O Reino Unido anunciou um investimento de mais de £1 bilhão para fortalecer suas capacidades de defesa cibernética e guerra eletrônica.
A iniciativa inclui a criação do novo Comando Cibernético e Eletromagnético, que integrará operações defensivas e ofensivas no domínio digital, visando enfrentar ameaças crescentes de países como Rússia e China.
O novo comando, subordinado ao Strategic Command das Forças Armadas britânicas, será responsável por coordenar as operações cibernéticas defensivas e ofensivas, em colaboração com a Força Cibernética Nacional (National Cyber Force).
A estrutura integrará unidades do Exército, Marinha e Força Aérea, consolidando esforços para responder a ameaças cibernéticas e de guerra eletrônica. Nos últimos dois anos, o Ministério da Defesa do Reino Unido enfrentou mais de 90.000 ataques cibernéticos de fontes associadas a Estados, o dobro do registrado no período anterior.
Um novo centro de comando digital
O novo comando, subordinado ao Strategic Command das Forças Armadas britânicas, será responsável por coordenar as operações cibernéticas defensivas e ofensivas, em colaboração com a Força Cibernética Nacional (National Cyber Force).
A estrutura integrará unidades do Exército, Marinha e Força Aérea, consolidando esforços para responder a ameaças cibernéticas e de guerra eletrônica. Nos últimos dois anos, o Ministério da Defesa do Reino Unido enfrentou mais de 90.000 ataques cibernéticos de fontes associadas a Estados, o dobro do registrado no período anterior.
Sistema de Alvo Digital e impacto do investimento
Parte do investimento será destinada ao desenvolvimento do Digital Targeting Web, um sistema de inteligência artificial que integrará sensores, radares, satélites e outras plataformas militares para identificar e neutralizar ameaças em tempo real. O sistema permitirá que dados de diferentes fontes sejam analisados rapidamente, facilitando decisões estratégicas no campo de batalha.
Este investimento representa a maior expansão das capacidades de defesa do Reino Unido desde a Guerra Fria. Além do fortalecimento cibernético, o país planeja aumentar seus gastos com defesa para 2,5% do PIB até 2027, com a meta de alcançar 3% na próxima década.
A criação do Comando Cibernético e Eletromagnético reflete a crescente importância da ciberdefesa na segurança nacional, posicionando o Reino Unido como líder europeu em operações cibernéticas dentro da OTAN.
Fontes:
Ministério da Defesa do Reino Unido – UK to deliver pioneering battlefield system and bolster cyber warfare capabilities under Strategic Defence Review – gov.uk
The Times – UK will increase cyberattacks against Russia and China – thetimes.co.uk
Financial Times – UK’s high-tech warfare operations to be unified in defence shake-up – ft.com
The Hack Academy – Inside the £1 Billion Cyber and Electromagnetic Command – thehackacademy.comReuters – What’s in Britain’s Strategic Defence Review? – reuters.com
