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Refugiados e Migração: O papel das igrejas nas crises humanitárias globais

Como comunidades cristãs estão sendo resposta em tempos de deslocamento forçado Londres, 2025 – Guerras, perseguições, colapsos econômicos e desastres naturais estão forçando milhões de pessoas a deixarem suas casas em busca de segurança e dignidade. Segundo dados da ONU, já são mais de 110 milhões de refugiados no mundo. Diante dessa realidade, uma pergunta […]

Como comunidades cristãs estão sendo resposta em tempos de deslocamento forçado

Londres, 2025 – Guerras, perseguições, colapsos econômicos e desastres naturais estão forçando milhões de pessoas a deixarem suas casas em busca de segurança e dignidade. Segundo dados da ONU, já são mais de 110 milhões de refugiados no mundo. Diante dessa realidade, uma pergunta ecoa entre os cristãos: qual é o papel da Igreja nesse cenário?

Jesus também foi um refugiado

A Bíblia não é estranha à migração forçada. No Evangelho de Mateus (2:13-15), vemos a Sagrada Família fugindo para o Egito para escapar da violência de Herodes. Jesus, ainda bebê, viveu a dor do exílio – uma verdade poderosa que conecta o coração do Evangelho à experiência dos migrantes de hoje.

Acolher o estrangeiro: mandamento e missão

“O estrangeiro que reside convosco será como o natural de vós; tu o amarás como a ti mesmo…” (Levítico 19:34).

Igrejas ao redor do mundo têm se levantado com ações que vão muito além da oração:

Abrigos temporários e auxílio para documentação. Aulas de idiomas e suporte psicológico. Distribuição de alimentos e roupas. Oficinas de capacitação profissional. Plantação de igrejas bilíngues e discipulado intercultural.

Na Europa, comunidades cristãs têm acolhido imigrantes da Síria, Afeganistão, Ucrânia e África Subsaariana. No Brasil, igrejas em Roraima e no Acre têm oferecido refúgio a venezuelanos em situação extrema.

Missões em contexto de mobilidadeMigrantes e refugiados não são apenas destinatários de ajuda — muitos tornam-se também missionários em novos territórios. É o que estudiosos chamam de “missão reversa”: Deus usando o deslocamento humano para espalhar o Evangelho em lugares antes inalcançados.

A mobilidade humana pode ser uma chave para o avivamento global.

O maior obstáculo, muitas vezes, não está nos recursos, mas na mentalidade. Igrejas que se fecham em si mesmas deixam de viver a compaixão do Reino.

O acolhimento não precisa ser complexo: uma ceia compartilhada, um ouvido atento, uma visita ao centro de acolhida já são sementes de transformação.

Como sua igreja pode começar?

1. Mapeie sua comunidade – Há migrantes perto de você? Quais suas necessidades?

2. Forme parcerias locais – ONGs, escolas e centros comunitários já atuam nessa área. Some forças.

3. Crie ambientes inclusivos – Traduções, celebrações multiculturais e discipulado personalizado fazem a diferença.

4. Ensine sobre o tema – Fale nos cultos, estude com grupos pequenos, mostre o que a Bíblia diz.

O Reino de Deus é para todos os povos.

A visão do céu, é clara:

“uma grande multidão de todas as nações, tribos, povos e línguas”.

Apocalipse 7:9

A Igreja que acolhe refugiados hoje está antecipando o Reino de amanhã.

Você está disposto a abrir espaço à mesa para quem mais precisa?

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